Hoje na comissão de
Infraestrutura da Assembleia Legislativa esteve presente o Secretario de
Habitação do Estado de São Paulo, participei da reunião assessorando o Geraldo
Cruz, que como não podia deixar de ser cobrou do secretário o andamento do
programa Cidade Legal, que deveria tratar das regularizações fundiárias no
Estado de São Paulo, mas que efetivamente não funciona.
O secretário informou que foram
gastos 28 milhões de reais no ano passado com o programa, mas não soube dizer
quantas unidades foram regularizadas. Arrisco palpite que praticamente nenhuma.
O Geraldo Cruz, questionou a
efetiva participação do estado de São Paulo na solução para a oferta de moradia
para as pessoas com baixa renda.
“Recentemente estive no Taboão da
Serra e várias famílias me procuraram afirmando ter documentos provando a
aquisição do terreno de suas casas, mas que ficam em área não regularizada.
Então, não adianta o secretário vir aqui e expor inúmeros projetos e convênios,
inclusive com o governo federal, mas sem que ao menos tenha resolvido a questão
da posse para moradores de baixa renda”, afirmou o parlamentar.
O parlamentar lembrou ainda que o
novo traçado do Rodoanel na zona norte de São Paulo irá desalojar de 6 a 8 mil
famílias, muitas que moram em áreas não regularizadas. “Como será a
indenização: para os proprietários das casas ou para o dono da área?”,
questionou Geraldo Cruz, “pois se for para o dono da área, como ficarão essas
famílias, desalojadas e sem ter para onde ir?”
O secretário apenas afirmou que
“o Estado não pode indenizar famílias em situações irregulares, pois iria
contra a legislação”, mas, conforme o deputado não ofereceu alternativa para
esses moradores de baixa renda.
Silvio Torres anunciou que o
programa Casa Paulista, para municípios com até 50 mil habitantes, já está em
funcionamento, e que o governo estadual, a fundo perdido, segundo disse, irá
acrescentar R$ 16 mil aos R$ 25 mil de origem federal para as famílias de baixa
renda.
Sobre o convênio para o programa
Minha Casa, Minha Vida, garantiu o aporte estadual de até R$ 20 mil por unidade
habitacional, em contrapartida aos R$ 65 mil oferecidos pelo governo Dilma
Rousseff.
Eu sinceramente não acredito neste aporte, pois não tenho noticia de nenhuma entidade que tenha conseguido o acesso a este aporte.
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