quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A falência de um projeto - Instituto Vida e Aqua



Falar sobre saúde pública é sempre complexo, pois sempre haverá aqueles que dirão que o copo esta meio cheio e outros que dirão que o copo esta meio vazio! Talvez os dois tenham razão e a questão é então insolúvel, pois teremos pontos de vista diferentes sobre o mesmo fato!

Na questão da saúde municipal também é assim! Vão existir pessoas que acredita que o rumo da saúde municipal esta por assim dizer, meio cheio!

No meu ponto de vista, não esta! Nem meio, muito menos cheio!

O modelo de gestão que a administração do prefeito Carlão escolheu foi errada, mas não foi uma opção dentre escolhas! Foi a consequencia da herança recebida pela opção que a politica fez em priorizar fazer politica com a saúde, quando o necessário era ter gestão pública!

Só neste governo, ja se trocou de secretários mais vezes do que trocou as cortinas da prefeitura! O primeiro foi o médico Renato Spindell, que, diga-se de passagem muito competente! Foi jogado às traças em seis meses, ai chamaram meu amigo e estepe pra quando as coisas não caminham bem, Dr. Claudio Saraiva, quando ele achou que ia esquentar a cadeira, tiraram a cadeira dele! Ai quem chegou chegando foi o homem das obras! Toninho Melo!

Andei olhando as duas entrevistas do Toninho ao jornal cotiatododia, a primeira foi em fevereiro de 2011, leia aqui e a segunda foi em outubro deste ano, (melhor do que a entrevista é a manchete nada isenta da repostagem ) leia aqui(parte2).

O fato concreto é que mesmo com a torcida e com a estendida, a saúde continua como nos tempos do Spindell, sem rumo!

O problema esta justamente na questão do modelo que imaginaram que num passo de mágica tudo se resolveria, e para tudo resolver, resolveram terceirizar, que segundo a cartilha caminho suave do PSDB, o segredo da engenharia humana esta na terceirização! Seja o que for, terceirize-se!

Pois segundo esta lógica de visão pequeno burguesa, a culpa pelo não funcionamento do que quer que seja, esta nos funcionários e nos equipamento públicos!

Então, jogaram fora toda a história do funcionalismo público municipal da saúde, abandonaram a própria sorte os que ainda resistiram e começaram terceirizando tudo... com salários melhores do que os funcionários da prefeitura, o resultado, ta ai pra quem quiser ver!

Se jogaram de corpo e alma nas mãos de uma empresa com quem não tinham intimidade, não conheciam e que por sua vez, também não conhecia a cidade, sua cultura, sua realidade... chegaram sabendo tudo e dispensando toda a sabedoria acumulada por anos a fio de serviço público prestado pelos funcionários da prefeitura... No primeiro engasgo, os médicos terceirizados, fizeram uma paralização branca... só atendiam casos de emergência... são profissionais que vem pra cidade com dois únicos objetivos, trabalhar e receber pelo trabalho, afinal são terceirizados!

E é justa a posição deles! São tão frios com a cidade, quanto a municipalidade é com eles!

Se receberem trabalham, se não receberem...  E não receberam!

Esta é a diferença e o fator que os arautos da terceirização não contam... a relação não é humana, é comercial... não importa a dor ou o amor... importa o dinheiro... e ai, as coisas vão bem até o vil-metal reluzir... não reluziu, parou!

Retornar ao padrão do SUS, significa fazer a opção pelo serviço PÚBLICO, ou seja, dominar enquanto serviço público o funcionamento da saúde!

Nesta segunda feira, novamente os médicos do  Portão estavam em greve branca! Não receberam... não são médicos da rede municipal... Enquanto não for equacionado o problema de buscar a formação de um novo quadro estável de equipe municipal de saúde, a cidade continuará a padecer deste mal! Nas minhas contas, neste meio tempo, ao contrário do que foi anunciado pelo jornal, a saúde da cidade continuará na UTI... Ah! E o Toninho Melo não é mais secretário da saúde... agora é o Moiseisinho!

Fonte: www.toninhokalunga.blogspot.com 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Brasil bate Reino Unido e se torna 6ª maior economia do mundo, diz jornal



O britânico The Guardian destaca que a crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul.

SÃO PAULO - O Brasil superou o Reino Unido e ocupa agora o posto de sexta maior economia do mundo, reportou o jornal britânico The Guardian, citando uma equipe de economistas. A crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul, que cresceu rapidamente no rastro das exportações para a China e Extremo Oriente.

"O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los em economia é um fenômeno novo. Nossa tabela de classificação econômica mundial mostra como o mapa econômico está mudando, com os países asiáticos e as economias produtoras de commodities subindo para a liga, enquanto nós, na Europa, recuamos", afirmou o chefe-executivo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês) do Reino Unido, Douglas McWilliams, segundo o jornal.

O CEBR prevê que a Rússia e a Índia deverão se beneficiar de um aumento do crescimento durante os próximos 10 anos, levando a economia do Reino Unido a cair para a oitava posição. O órgão também estima que a economia francesa recuará num ritmo ainda mais rápido que a do Reino Unido, ficando com o nono lugar entre as maiores economias do mundo. Segundo o órgão, a Alemanha também declinará para a sétima colocação em 2020.

Perspectivas

A União Europeia continuará a ser o maior bloco comercial coletivo do mundo, embora uma recessão deva atingir o crescimento mundial no próximo ano, prevê o CEBR. Segundo o The Guardian, previsões recentes do centro apontam que o crescimento mundial recuará para 2,5% em 2012, uma revisão em baixa da previsão feita em setembro. O centro alertou, no entanto, que em um cenário envolvendo "a saída de um ou mais países da zona do euro, defaults soberanos e falência e resgate de bancos poderá provocar uma desaceleração ainda maior do crescimento da economia mundial em 2012, para 1,1%.

Já as economias emergentes, que viram seus mercados acionários despencarem nos últimos meses, à medida que os investidores avaliavam as consequências da crise do euro, vão recuperar a sua dinâmica, projeta o CEBR. Segundo o centro, a economia brasileira deverá crescer 2,5% em 2012, após avançar 2,8% neste ano. A China terá expansão de 7,6%, a Índia, de 6%, e a Rússia, de 2,8%.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

País tem 11 milhões de pessoas em favelas




Censo de 2010 localizou 6.329 áreas irregulares e precárias em 323 cidades; juntas, elas equivalem à população da Grécia

Dez anos atrás, IBGE havia contado cerca de 6,5 milhões de pessoas morando em favelas no país

ANTONIO GOIS
DENISE MENCHEN
DO RIO

Dados do Censo 2010 revelam que 11,4 milhões de brasileiros, o equivalente à população da Grécia, vivem em áreas ocupadas irregularmente e com carência de serviços públicos ou urbanização, como favelas, palafitas, grotas e vilas. São 6% dos habitantes do país.

É o retrato mais preciso já feito dessas áreas, e mostra que o problema é concentrado nas regiões metropolitanas, mas espalhado por todos os Estados. Dez favelas têm população maior que 40 mil pessoas, superior a 86% dos municípios brasileiros.

Em 2000, o IBGE identificou 6,5 milhões de pessoas, ou 4% do total, em "aglomerados subnormais", denominação usada pelo instituto.

METODOLOGIA
Não é possível saber quanto do aumento na década se deve à expansão das áreas irregulares e quanto se deve ao aprimoramento da metodologia de pesquisa, como o uso de imagens de satélite.

Em 2010, foram localizadas 6.329 favelas em 323 municípios. Ficam de fora do levantamento áreas precárias, mas regularizadas, ou irregulares, mas sem precariedade.

QUADRO GRAVE
A pesquisa revelou também que o quadro mais grave de moradia está na região metropolitana de Belém (PA), onde 54% da população vive em favelas e similares.

No caso de serviços básicos, o que mais diferencia as favelas das áreas de ocupação regular das cidades é a proporção de casas com coleta adequada de esgoto.

"O fato de existir um alto percentual de pessoas vivendo nessas áreas decorre do Estado brasileiro ter se omitido por décadas em relação a políticas habitacionais, concomitante a um dos processos de urbanização mais intensos da história da humanidade", diz Sérgio Besserman, ex-presidente do IBGE.

Para a relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, novos assentamentos precários irão surgir no país nos próximos anos. Ela aponta como motivos a elevação dos preços dos terrenos e as remoções mal conduzidas para a realização de obras, como as da Copa de 2014.

"A máquina de produção de favelas está em operação", diz a urbanista.

Percentual com renda mais baixa é maior no campo

DO RIO

Apesar de as condições de vida em favelas e similares serem piores do que nas demais áreas urbanas em seu entorno, elas ainda são melhores do que as registradas no campo.

Em 18% dos domicílios nas favelas, a renda per capita era inferior a R$ 128 (um quarto do salário mínimo em 2010). É uma taxa menor do que a de domicílios rurais (28%), que são mais pobres.

O mesmo se verifica em relação ao analfabetismo e ao saneamento.

Entre favelas, no entanto, e mesmo quando se compara apenas favelas de grande porte, os indicadores variam muito.

Em São Paulo, Paraisópolis e Heliópolis, por exemplo, têm os melhores indicadores entre as maiores favelas.

Sol Nascente, em Brasília, e Cidade de Deus, em Manaus, têm os indicadores mais precários de saneamento e luz.

Analisando favelas do Rio e de São Paulo, é possível verificar que as piores condições não estão nas grandes comunidades.

Em 136 das 786 favelas do Rio mais da metade dos domicílios têm saneamento inadequado. Somente em três dessas a população supera 2.000 pessoas.
Mais da metade da Grande Belém vive em casas precárias

Palafitas e falta de saneamento básico fazem parte do cotidiano de 54% dos moradores da área metropolitana 
Região tem a maior proporção em todo o país de pessoas que vivem em moradias em condições irregulares



AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM E MARITUBA (PA)
Os alicerces das casas são de madeira e foram erguidos sobre fétidos córregos que acumulam lixo e dejetos. Quando chove, a água suja invade as casas, que correm risco de desabar.

Nas chamadas palafitas, as habitações da periferia de Belém, o saneamento básico não chegou e a energia elétrica, em alguns casos, é obtida clandestinamente.

A região metropolitana de Belém é a que tem a maior proporção de pessoas vivendo em moradias em condições irregulares (54%). Em números, 1,1 milhão dos 2,1 milhões de habitantes moram em locais precários.

"Se você me perguntar se eu queria ir para um lugar com condições melhores, claro que queria. Mas não temos condições financeiras", diz o vigilante desempregado Carlos Alberto dos Santos, 39.

Ele mora com a mulher no bairro chamado Terra Firme. Sua casa, no entanto, está alicerçada sobre bases nada firmes: estacas de madeira fincadas num córrego sujo.

"Não tem saneamento. A descarga do vaso sanitário cai direto no córrego", afirma.

Até mesmo percorrer o caminho entre duas casas é perigoso. O trajeto é feito por passarelas de madeira esburacadas. Cada vez que alguém passa, as tábuas começam a balançar.

Os moradores dessas periferias reclamam ainda da demora na coleta de lixo, que passa dias acumulado nos córregos, e da constante falta de água.

Por meio de nota, a Prefeitura de Belém diz que vai implantar, no início do mês, o Plano Municipal de Habitação e Interesse Social, que visa criar "diretrizes e estratégias" para reduzir o deficit habitacional. Diz também que está construindo mais de 1.400 moradias regulares.

PRECARIEDADE
A situação é ainda mais crítica no município de Marituba, na região metropolitana. Lá, a proporção de pessoas vivendo em domicílios irregulares chega a 77%.

Em números absolutos, isso corresponde a 83.353 dos 108.251 habitantes contabilizados pelo Censo do IBGE.

Na casa de Antônio Batista de Lira, 54, o banheiro foi instalado no quintal e coberto por uma lona.

Lá, ele e a mulher Maria de Nazaré dos Santos, 65, veem a fossa cavada no chão transbordar sempre que chove forte. Mas a falta de água encanada é o que mais incomoda.

Um carro-pipa abastece semanalmente a casa deles.

São Paulo tem 302 de 1.020 comunidades com menos de 50% de saneamento adequado. Dessas, só 37 têm população superior a 2.000 pessoas.
Metodologia
Pesquisa foi mais precisa no censo 2010

Pela primeira vez, foram usadas imagens de satélite de alta resolução. O trabalho do IBGE ainda foi facilitado porque prefeituras melhoraram o mapeamento de suas áreas. Foram feitas pesquisas prévias para melhor identificar locais que se encaixavam na definição de aglomerado subnormal.
No Rio, indicação de morador incha Rio das Pedras
DO RIO
O pedreiro paraibano Paulo Cezar Buriti, 46, chegou há um mês em Rio das Pedras, zona oeste do Rio, após convite do conterrâneo Luciano Silva, 29, há 12 anos na favela. Este, por sua vez, foi chamado pelo amigo José Almir dos Santos, 29, há 15 na mesma comunidade.

Foi através de "indicações" de amigos e familiares que a favela se tornou a terceira maior do país, com 55 mil habitantes, de acordo com o IBGE.

Sem infraestrutura para atender tanta gente, criou-se um ambiente precário para seus moradores.

Dos postes proliferam fios de ligações clandestinas de energia elétrica. Um valão recebe esgoto in natura diariamente e transborda a cada chuva. Há lixo acumulado nas esquinas.

O secretário de Habitação, Jorge Bittar, diz que a prefeitura tem investido nas favelas. "Hoje temos unidades habitacionais e investimento pesado em transporte público. Todos os fatores que justificam a favelização estão sendo atacados", diz.
Paraisópolis, na zona sul, é a maior favela paulistana
DO “AGORA”
Com 43 mil habitantes, Paraisópolis entrou na lista do IBGE como a maior favela da cidade de São Paulo. É a oitava maior favela do país.

Em seguida, com apenas 1.708 moradores a menos, aparece outra favela da zona sul: Heliópolis, que, até agora, era considerada pela prefeitura a maior da capital.

Segundo o IBGE, os números não são iguais porque a prefeitura pode utilizar uma metodologia diferente.

Um em cada dez moradores de São Paulo vive em uma das cerca de mil favelas da cidade. Dos 11,2 milhões de habitantes, 1,2 milhão moram em casas ou barracos construídos em áreas ocupadas irregularmente, geralmente em morros, que não contam com infraestrutura básica. Ao todo, são 355 mil moradias.

PROXIMIDADE
A nova maior favela de São Paulo atrai os moradores há pelo menos 50 anos pela proximidade com o bairro nobre Morumbi, de acordo com a Maria Augusta Justi Pisani, professora de arquitetura e urbanismo no Mackenzie.

"A pessoa que precisa de dinheiro sabe que só vai ter se estiver perto de onde ele está", afirma a especialista.

Denise Maria da Silva, 26, se mudou há um ano de Heliópolis para Paraisópolis a fim de viver com o marido e ajudá-lo no bar. "Trabalhar com comércio aqui é tão bom quanto em Heliópolis", diz ela, que alugou seu apartamento na antiga favela para ajudar na renda familiar.

Seu marido, o também comerciante Maurino Santos Souza, 44, trabalhou como motorista por 15 anos em condomínios do Morumbi.

Souza saiu ainda pequeno de Itaipé, em Minas, para viver em Paraisópolis com os pais e os seis irmãos. Todos trabalharam no Morumbi. O pai, que já morreu, pintou casas de alto padrão. A mãe, aposentada, foi faxineira de casas e apartamentos de luxo.
Frases
"Quem precisa de dinheiro sabe que só vai ter se estiver perto de onde ele está" 
MARIA AUGUSTA JUSTI PISANI
professora de arquitetura e urbanismo no Mackenzie, sobre a proximidade de Paraisópolis com o Morumbi

"Trabalhar aqui é tão bom quanto em Heliópolis"
DENISE MARIA DA SILVA
comerciante e moradora de Paraisópolis

Censo mostra que 6% da população vive em favelas e similares



Dados do Censo divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que, em 2010, 6% da população brasileira vivia em favelas e similares.

Isso significa que 11,4 milhões dos 190 milhões de habitantes do país moravam em áreas de ocupação irregular e carência de serviços públicos ou urbanização --chamadas pelo IBGE de "aglomerados subnormais".

No total, o Censo identificou 6.329 favelas e similares no país, que somavam 3,2 milhões de domicílios e estavam distribuídas por 323 municípios. Entraram no levantamento apenas as áreas que concentravam ao menos 51 domicílios nessas condições.

A região Norte foi a que apresentou a maior proporção de pessoas vivendo em favelas, palafitas e similares --12% da população local. Em seguida vêm o Sudeste (7%), o Nordeste (6%), o Sul (2%) e o Centro-Oeste (1%).

Em números absolutos, porém, é o Sudeste que reúne o maior contingente de pessoas vivendo nessas áreas --são 5,9 milhões de moradores, mais da metade do total do país.

sábado, 24 de dezembro de 2011

PRONUNCIAMENTO DE DILMA: MAIS EMPREGO, MAIS SALARIO E MAIS FELICIDADE EM 2012!




Com estabilidade econômica, governo vai ampliar políticas sociais em 2012


No pronunciamento transmitido hoje (23) em rede nacional de rádio e televisão, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo pretende ampliar, em 2012, as políticas sociais e garantir a estabilidade econômica do país. Ao fazer um balanço do primeiro ano de governo, ela disse que o programa Brasil sem Miséria, “que já produziu grandes resultados”, vai se consolidar plenamente em 2012. 

Segundo a presidenta, 407 mil famílias extremamente pobres foram localizadas. Destas, 325 mil já estão incluídas no Bolsa Família.“Incluimos, também, mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes no programa. Até o final do nosso governo, vamos fazer o maior esforço para retirar da miséria os 16 milhões de brasileiros que ainda vivem na pobreza absoluta”, afirmou Dilma Rousseff.

Ela citou ainda os programas Minha Casa, Minha Vida, que terá até 2014 R$ 125 bilhões em investimentos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, e o “Crack, é possível vencer”, que dará assistência média, social e pedagógica aos dependentes e suas famílias. Na saúde, acrescentou, o Melhor em Casa leva assistência médica, de qualidade, na própria casa de milhões de brasileiros e o SOS Emergência vai continuar melhorando o atendimento nos principais pronto-socorros do país.
Segundo a presidenta Dilma, além de levar esses programas adiante, o Brasil terá força também para continuar a luta contra a corrupção e qualquer tipo de desvio ou mal-feito.

“Tudo isso vai continuar garantindo que o Brasil seja um dos poucos países do mundo que consegue, ao mesmo tempo, crescer com estabilidade, distribuir renda, diminuir a desigualdade, aperfeiçoar a democracia e fortalecer suas instituições. Juntos, nós brasileiros, vamos continuar melhorando econômica, social e politicamente e reforçando nossos valores morais e éticos.”




A presidenta lembrou ainda o tempo em que o Brasil não acompanhava o progresso experimentado por outros países. Agora, ressaltou, enquanto os países desenvolvidos registram crescimento negativo ou igual a zero, a economia brasileira terá um bom crescimento.

“Muitos anos atrás, boa parte do mundo progredia e o Brasil ficava parado, marcando passo. Agora, ao contrário, boa parte do mundo estagnou e o Brasil acelera. No ano em que quase todos os países do mundo perderam emprego, nós criamos mais de dois milhões de novos postos de trabalho. No ano em que grandes potências mundiais estão tendo crescimento negativo, ou igual a zero, nós vamos ter um bom crescimento.”

A presidenta encerrou o pronunciamento desejando Feliz Natal e um próspero Ano Novo aos brasileiros.

“Vamos continuar transformando o presente e construindo um belo futuro para nossos filhos e netos.”

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Acompanhe a Edição impressa do Blog do Dr. Silvio Cabral

Nos últimos quatro meses distribuímos na cidade de Cotia a edição impressa do Blog do Dr. Silvio Cabral, a edição impressa do Blog teve por objetivo levar a informação para aquelas pessoas que não tem acesso diariamente a internet.

Foram distribuídos 15.000 exemplares. A distribuição contou com o trabalho de muitos amigos, dentre eles gostaria de destacar e agradecer de todo coração:

Érica - Coordenadora dos trabalhos, Paulo, Kiko, Dedê, Branco, Zé Milton, Marilene, Dona Zilda, Andressa, Tonho, Rose, Rubeni.

Vale destacar também o grande apoio que tivemos do nosso grande parceiro Deputado Federal Carlos Zarattini, que foi quem conseguiu parceria para a impressão do material, e ainda, não podemos esquecer do apoio do Deputado Estadual Geraldo Cruz que apoiou na infra estrutura da distribuição.

O Trabalho de distribuição termina nesta próxima sexta-feira. 

A segunda edição já está sendo preparada e deverá estar nas ruas no inicio de março de 2012.

   





Resolução Política do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

Leia aqui a íntegra do documento, que teve a redação final aprovada nesta terça-feira (13) pela Executiva Nacional do PT.


RESOLUÇÃO POLÍTICA DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PT
Aumenta o contraste entre o neoliberalismo em crise nos países até agora chamados de “desenvolvidos” e o desenvolvimento na América Latina e em outras regiões do mundo. A recente criação da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e também com o anúncio, feito pela Unasul, de grandes investimentos estruturantes na região são demonstrações evidentes de que o cenário latino-americano segue distinto daquele que prevalece na Europa, Estados Unidos e Japão.
Isto acontece porque em importantes países da região, o povo elegeu governos comprometidos com políticas desenvolvimentistas, nas quais o Estado tem um importante papel regulador, coordenador e indutor, e que se caracterizam pela ampliação do mercado interno, na integração regional, combinadas com políticas de ampliação da qualidade de vida e da democracia. As recentes eleições na Nicarágua e Argentina confirmam isto.
Um dos principais desafios dos governos progressistas e de esquerda latino-americanos (e caribenhos) é, exatamente, garantir que o processo de desenvolvimento que está em curso na região seja mantido, aprofundado e que não seja bloqueado pela crise internacional.
O mundo está imerso em uma crise profunda, de longa duração e de conseqüências imprevisíveis. Trata-se de uma crise do capitalismo neoliberal, acentuada pelo declínio da hegemonia dos Estados Unidos e pelo deslocamento do centro geopolítico mundial, do Norte para o Sul e do Ocidente para o Oriente.
Frente a esta crise, os governos dos Estados Unidos, da Europa e do Japão insistem em soluções neoliberais e acentuam um comportamento imperialista, que visa ter controle sobre regiões produtoras de matérias-primas. As ameaças contra o Irã, se levadas a cabo, podem desembocar em uma guerra em larga escala, desfecho que a política externa do Brasil busca sempre impedir.
A política monetária expansionista dos Estados Unidos e o ajuste fiscal ortodoxo na Europa constituem diferentes expedientes para transferir o custo da crise para as camadas populares de seus próprios países e para as periferias do mundo.
Os resultados da crise e a ação das forças conservadoras da Europa e EUA estão solapando e tentando destruir conquistas sociais e, para atingir este objetivo, incentivam um ambiente de conservadorismo e desrespeito à democracia. O cancelamento do plebiscito na Grécia é um indício nessa direção.
A crise internacional de 2008, e os seus desdobramentos atuais, tem como causa principal a hegemonia das forças políticas neoliberais que ascenderam ao poder nos anos 80 nos países até agora chamados “centrais”. Essas forças alinhadas ao mercado promoveram privatizações, aprofundaram desigualdades sociais e atacaram conquistas sociais e democráticas dos trabalhadores. Uma de suas ações principais foi a desregulação do sistema financeiro, que resultou em uma escalada especulativa sem precedentes, na alavancagem abusiva de alguns dos maiores bancos do planeta, obrigando muitos países a multiplicarem sua dívida soberana para salvarem instituições privadas que demonstraram não ter nenhuma responsabilidade ou compromisso social. A crise, profunda, de longa duração e de conseqüências imprevisíveis tem levado de roldão milhões de empregos, benefícios sociais, governos e partidos que se dobraram ao poder do capital financeiro, este sim principal fautor e beneficiário da crise. Assume uma dimensão política, que fica evidente com os resultados eleitorais recentes, com os protestos sociais crescentes e com as soluções tecnocráticas adotadas na escolha do primeiro-ministro da Itália e da Grécia. Trata-se, ao mesmo tempo, de uma crise do modelo da gestão e dos valores do neoliberalismo.
A crise é agravada pela atitude dos partidos social-democratas europeus, que não conseguiram construir uma alternativa consistente às políticas neoliberais, e acabaram por se render a elas. Na Grécia, Espanha e Portugal os partidos social–democratas cederam às imposições da direita que comanda a União Européia e assumiram como suas as medidas antipopulares, sem apontar os verdadeiros culpados pela crise nem buscar alternativas democrático-populares para enfrentá-la. Isto ajuda a entender por quais motivos as fortes mobilizações sociais que vem ocorrendo em diversos países europeus, não impediram a vitória dos partidos de direita nas recentes eleições em Portugal e Espanha.
A crise está afetando, em maior ou menor medida, todos os países, inclusive os chamados BRICS. A depender do impacto que tenha sobre a China, que possui vínculos profundos com os Estados Unidos, a crise pode se tornar ainda mais profunda.
O Brasil conseguiu resistir aos efeitos do primeiro momento da crise em 2008/2009, segue resistindo e deve aproveitar o momento para dar um salto no seu processo de desenvolvimento.
Ao contrário dos vaticínios da oposição e na maré oposta da Europa, nos oito anos do governo Lula e neste primeiro ano do mandato da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil segue na rota do crescimento econômico com geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social. Diante da crise, nosso governo vem adotando medidas adequadas, sendo as mais recentes a decisão de reduzir a taxa Selic, a expansão responsável do crédito e a proteção à indústria nacional, que deve se apoiar em medidas cambiais, na expansão do mercado interno e do emprego. Além do que, prossegue na valorização do salário mínimo, no empenho para erradicar a pobreza extrema, na ampliação dos programas sociais, no fortalecimento do SUS, no combate ao crime organizado e na prioridade na elevação da qualidade do ensino público no País.
Agora, frente à crise internacional, é preciso combinar de forma mais arrojada a integração econômica e política da América Latina com um conjunto de variáveis necessárias no plano interno para elevar o investimento público, ampliar o emprego e as políticas sociais, elevar os ganhos das classes trabalhadores, da agricultura familiar e dos setores médios urbanos. Entre essas variáveis destacam-se a aceleração da queda sustentável da taxa de juros e a proteção da indústria nacional, incluindo medidas cambiais.
Vale ressaltar que a recente atualização da metodologia de cálculo do IPCA, possibilitada pelos estudos do IBGE, confirma ser possível manter a inflação no centro da meta traçada pelas autoridades econômicas. E viabiliza reduzir com mais segurança a taxa Selic, bem como baixar o spread bancário, que onera em demasia o crédito ao consumidor.
O PT, que vem apoiando as iniciativas de enfrentamento da crise, acha importante que os formuladores da política econômica do governo analisem alternativas que têm sido propostas por organizações progressistas, tais como uma regulação mais rigorosa do sistema financeiro mundial, a implantação de uma taxa sobre transações financeiras internacionais, bem como a implantação do chamado piso de proteção social em países onde a crise é mais aguda. Opções nesta direção vêm sendo estudadas por economistas progressistas, agora reunidos na Rede Desenvolvimentista, com quem nos congratulamos.
O nosso compromisso com o crescimento econômico, com a distribuição de renda, com o combate à pobreza e o fim da miséria, base do nosso projeto democrático e popular, é essencial para a disputa política contra a direita. Mas essa base material e social só se efetiva politicamente com a construção da hegemonia democrática e popular, de perspectiva socialista, representada pelo nosso projeto de país e de mundo, como orientou nosso 4o. Congresso.
Ao reconhecer que “é mais fácil falar do futuro do Euro do que o do PSDB”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu a profunda crise programática do neoliberalismo brasileiro. Descreveu a nau sem rumo em que se converteu o principal partido da oposição conservadora do país. Se o Brasil ainda estivesse sob o jugo dos tucanos estaria arremetido no turbilhão da crise internacional, com milhões de desempregados e se veria face a novas privatizações e ameaças à soberania nacional.
Isto não significa que devamos subestimar a oposição, que conta com forte apoio na mídia e no Congresso, em setores do grande empresariado, dirige governos importantes e, mesmo sendo minoritária na sociedade, possui bases eleitorais significativas. Sua ação, no entanto, hoje se desenrola no plano das denúncias sem coragem de assumir suas concepções econômicas e sociais que são da mesma natureza daquelas geradoras da crise internacional.
Uma das maneiras de enfrentar a direita é contribuir para aprofundar os esforços que o governo Dilma vem fazendo para aperfeiçoar a democracia. São significativos os avanços com a sanção da Lei do Acesso à Informação e a criação da Comissão da Verdade, cujas investigações poderão apoiar a busca por justiça a que têm direito as famílias das vítimas da repressão.
O governo Dilma prossegue garantindo a participação popular na definição das políticas governamentais com a realização de conferências nacionais, no diálogo com os movimentos sociais—que precisa ser amplificado—, nas iniciativas que valorizam a presença das mulheres na política, nas ações de afirmação da igualdade racial e de combate ao preconceito.
Coerente com sua luta contra a corrupção sistêmica no Estado brasileiro, inclusive tendo companheiros assassinados e muitos em constante ameaça por esta causa, o PT reafirma seu apoio ao sistemático trabalho preventivo e de controle republicanos. A construção da Controladoria Geral de União, o investimento na profissionalização e na autonomia operacional da Polícia Federal, os portais da transparência das contas públicas, os novos sistemas públicos de auditagem nos repasses das verbas federais para os municípios, o investimento na formação de uma ética pública cidadã indicam um inédito padrão republicano de combate à corrupção conquistado nos governos Lula e Dilma.
Corrupção não é um problema apenas do Estado, mas das relações entre os interesses econômicos – sobretudo os mais poderosos – com o Estado. Por isso, para nós, é fundamental a participação e o controle dos cidadãos na gestão do Estado, a construção de procedimentos republicanos que promovam e assegurem o interesse público, e também o financiamento público das campanhas eleitorais.
Persistem ainda os desafios maiores e de mais longo prazo - muitos deles resultantes dos períodos de baixo crescimento e descaso para com o desenvolvimento nacional, como nas décadas de 80 e 90 – e exigem atenção redobrada e políticas inovadoras, visando ao desenvolvimento nacional. Continuam na ordem do dia os gargalos na infra-estrutura e a redução da desigualdade social, apesar de avanços na infraestrutura e da enorme inclusão promovida pelos nossos dois governos.
É papel do nosso partido defender os direitos dos trabalhadores e somar-se às suas lutas históricas no caminho do fortalecimento da classe trabalhadora nas relações capital/trabalho e nas conquistas de avanços no mundo do trabalho, como a redução da jornada e melhorias salariais. Contribuirá para isso instituir o princípio da negociação coletiva nas relações trabalhistas, o respeito à organização sindical autônoma, enfim, um sistema amplamente democrático de relações do trabalho, com liberdade e autonomia sindical, através da adoção pelo Brasil da Convenção 87 da OIT.  Estas questões se revestem de fundamental importância para resistir à nova ofensiva conservadora e neoliberal que pretende a jogar a solução para a crise na flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Ademais, o fortalecimento da classe trabalhadora e a melhoria da renda são imprescindíveis na estratégia da defesa da economia nacional e dinamização do mercado interno.
No debate em curso a respeito dos royalties do pré-sal, que aguarda decisão do Congresso Nacional, o PT entende que o Pré-Sal é o nosso passaporte para uma revolução educacional, científica e tecnológica, e não cabe ser reduzido nem a instrumento de uma genérica distribuição difusa de recursos entre entes federativos, nem a uma panacéia para todos os problemas nacionais.
O DN denuncia o comportamento da multinacional Chevron, que, concessionária de área de exploração, deve ser rigorosamente responsabilizada pela prática de crime ambiental. A concessionária Chevron foi flagrada mentindo sobre as causas e sua própria reação ao acidente no “campo de frade” sob sua responsabilidade. Enquanto as evidências apontam para sua tentativa de extrapolar a concessão penetrando na área do pré-sal, a direção da Chevron partiu para intriga e acusações à Polícia Federal, ao Ministério das Minas e Energia e a Agência Nacional de Petróleo. O PT reafirma seu apoio à revisão da legislação do petróleo, ora em curso no Congresso Nacional, e considera que a Chevron deve ser tratada com toda a firmeza prevista na legislação.
Tal episódio chama a atenção para as tarefas do desenvolvimento ambientalmente sustentável, que requerem providências próprias e a consideração de diferentes variáveis que assegurem um desenvolvimento de longo prazo ao país em harmonia com a necessária saúde ambiental. Exemplo disso é a política de redução de emissão de gases de efeito estufa onde o Brasil assume a meta de até 38% de redução de CO2 até 2020 e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que visa solucionar o problema dos lixões que hoje atinge mais de 70% dos municípios brasileiros. O Brasil está entre os países com o maior sistema de energia limpa do mundo, e deve continuar avançando no uso de tecnologias que buscam equacionar a qualidade da energia oferecida com a redução de danos sócio-ambientais.
Na recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de Durban, a COP-17, ficaram evidentes os avanços do Brasil no que tange a consecução das metas estabelecidas em Copenhague. No combate ao desmatamento, em 2011 o Brasil alcançou uma redução de 66% em relação à média de desmate verificada entre os anos de 1996 e 2005. Isso se refletiu na redução das emissões de CO2 desde 2005 até hoje, resultado este que possivelmente coloca o Brasil na liderança mundial no ranking de redução de emissões. A COP-17 contou também com decisiva participação da representação brasileira, possibilitando diversos avanços, destacando-se a prorrogação do protocolo de Kyoto, a viabilização do Fundo Verde Climático, e a criação de um novo acordo climático que deve vigorar a partir de 2020, com a participação agora dos EUA e da China.
A Conferência Rio + 20, antecedida do FSM temático em Porto Alegre, será um momento político importante para a contraposição desses modelos antagônicos. Será uma oportunidade de reafirmar, em articulação com outros governos, partidos e movimentos sociais progressistas e de esquerda na América Latina e no mundo, a superioridade do modelo de desenvolvimento democrático e popular que defendemos sustentável tanto do ponto de vista ambiental quanto social, com eliminação da pobreza, redução das desigualdades, distribuição de renda e da riqueza e aprofundamento da democracia. Será, também, uma excelente oportunidade de prosseguir nosso protagonismo na defesa do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental, tal como o fizemos na Conferência Mundial do Clima, em Copenhague, na recente Conferência de Durban e tal como tem feito o nosso partido no Congresso Nacional na votação do Código Florestal.
A crise internacional é uma ocasião para recolocar em nossa ação governamental, no Congresso Nacional e, na ação do partido como nossos aliados, na sociedade a Reforma Tributária, não apenas como uma redivisão e reoganização federativa dos tributos, mas que, defendendo o papel decisivo dos tributos para o Estado exercer seu papel no desenvolvimento e na distribuição da riqueza, enfrente desde já, com ousadia, a questão da progressividade tributária, taxando mais os mais ricos e menos as classes populares, ao contrário do sistema regressivo ainda vigente.
No conjunto de nossas tarefas, a reforma política—que institua o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, as listas partidárias, a ampliação da participação popular, da paridade de gêneros, entre outros aspectos – continua em pauta, ainda que adiada no Congresso Nacional. Esta é uma bandeira do PT, que continuaremos empunhando antes, durante e depois da campanha eleitoral próxima.
Igualmente devemos prosseguir na luta pela democratização da comunicação, aprovando no Congresso o Marco Civil da Internet, além da instituição do Marco Regulatório, tal como detalhado na Resolução deste DN sobre comunicação.
O processo de formação da opinião pública democrática no país está gravemente privatizado, controlado por grandes empresas de comunicação, o que tem resultado em fortes restrições ao pluralismo de opiniões, distorção ou censura sistemática de informações, além do silenciamento de vastos setores da população (trabalhadores, negros, pobres, mulheres), que não têm seus interesses, aspiração e direitos acolhidos na agenda desta mídia empresarial. Lutamos por mais democracia na comunicação, mais liberdade de expressão, mais pluralismo na opinião e na informação, mais direito de fala a aqueles que nunca tiveram voz na história brasileira.
O PT tem dedicado sua organização e ação partidária, com grande unidade, à defesa de nosso governo e de nosso projeto nacional referendado pela maioria da sociedade brasileira nas eleições de 2010. Ao mesmo tempo tem desenvolvido outras tarefas históricas que lhe cabem, como a luta por novos avanços no sentido da igualdade econômica, política e social, o aprofundamento da democracia, a contínua relação com os movimentos sociais, buscando dialogar seja com as mais conhecidas formas de organização da sociedade civil, seja com os novos atores sociais, especialmente a juventude que se apropria mais facilmente de novas formas de comunicação e que busca novas formas de ação política. Este será um dos nossos maiores desafios políticos, que ainda não resolvemos: entender e integrar com sua especificidade, no nosso projeto nacional socialmente justo e soberano, a contribuição inovadora da juventude.
Realizamos em setembro a segunda fase do nosso 4º Congresso Nacional, cujo tema central era a reforma do Estatuto. Os resultados deste Congresso mostraram que persiste viva em nosso partido a construção de uma sociedade pautada pelos ideais da igualdade política, social e econômica, simbolizada neste Congresso especialmente pela aprovação da paridade entre mulheres e homens nas direções e demais organismos e representações partidárias, também pela aprovação de outras medidas como a representação étnico-racial e a representação da juventude nas direções partidárias e construção de uma forte instância da juventude organizada por diretrizes construídas em seus congressos próprios, tais como o 2º Congresso realizado em novembro.
O 4º Congresso do PT reafirmou também que as campanhas de filiação ao partido e as decisões internas devem conciliar o crescimento numérico com nossa unidade ideológica, de tal modo que o PT continue a se referendar nos valores do socialismo democrático e na sua contínua atualização como tarefa coletiva. É fundamental que todas as instâncias partidárias assumam a campanha de filiação deflagrada pelo nosso programa de TV e que deverá estar de acordo com as mudanças estatutárias realizadas pelo 4o. Congresso.
É para sustentar e ampliar o apoio ao nosso projeto nacional que entramos na disputa eleitoral de 2012. Como já enfatizamos em resoluções anteriores, as eleições municipais serão um momento de fortalecimento do PT, principal partido dos que dão respaldo ao governo Dilma—o que exige muita unidade interna entre nós, harmonizando no objetivo comum as aspirações individuais. Neste aspecto, por sinal, a definição de candidaturas em São Paulo e Porto Alegre atestam a disposição da militância de entender a unidade como um instrumento para chegar à vitória nas urnas.
As eleições de 2012 serão uma oportunidade para defender nosso projeto democrático de desenvolvimento, de universalização de direitos e de instituição de novos direitos sociais, projeto que geralmente sintetizamos como modo petista de governar, eficiente, inovador e transformador.
As eleições serão também um momento de unidade programática com nossos aliados, compreendendo a necessidade de alianças que devem levar em conta a legítima aspiração de cada partido ao seu crescimento e a posição relativa de força de cada um na sociedade. Para avançar neste caminho complexo, o 4º Congresso Nacional do PT definiu as diretrizes gerais que serão nosso guia político neste processo, a Escola Nacional de Formação dirigirá um trabalho sistemático de formação específica para nossas candidaturas, e a Direção Nacional, especialmente através de sua Comissão de Acompanhamento das Eleições de 2012, com as Comissões Executivas Estaduais, acompanhará e incidirá, dentro das normas estatutárias, para o sucesso de nosso projeto nacional em mais este momento da democracia e das instituições brasileiras.


Diretório Nacional do PT
13 de dezembro de 2011

Deputados acionam MP contra irregularidades no transporte de deficientes

O deputado estadual Geraldo Cruz, com a assessoria de Dr. Silvio Cabral, em conjunto com os deputados João Paulo Rillo e Simão Pedro impetraram representação no Ministério Público do Estado de São Paulo pedindo a apuração de eventuais irregularidades no transporte de alunos com deficiência da rede pública estadual de ensino. Sob o nº 0178164/11 e endereçada aos promotores Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc) a representação pede a apuração das denuncias veiculadas pela TV Record, mostrando veículos de má qualidade, sem adaptação adequada, que trazem risco para a vida das crianças atendidas. Até mesmo lotações já foram apreendidas transportando cadeirantes.

Os deputados signatários reivindicam a prestação de um serviço de transporte eficiente e digno, diferentemente das denúncias veiculadas que comprovam que o transporte é feito, atualmente, de maneira improvisada, em ônibus sem adaptação, colocando em risco a integridade físicas dos alunos.

Os parlamentares pedem a responsabilização de agentes públicos por eventuais prejuízos causados aos alunos com deficiência, e uma atuação conjunta dos promotores do Geduc com os do Patrimônio Público e Social, que já apura eventuais irregularidades no convênio, denominado Projeto Ligado, firmado entre a Secretaria Estadual de Educação e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que vai receber até o fim do ano mais de R$ 8,7 milhões.

O Geduc, recentemente criado, tem uma dupla de promotores que atua nos chamados direitos difusos e coletivos na área de educação, podendo interagir, como, por exemplo, com promotores da Infância e Juventude e do Patrimônio Público e Social.

Com a assessoria de Dr. Silvio Cabral Deputado destina R$ 2 milhões em Emendas para região

O deputado estadual Geraldo Cruz destinou os R$ 2 milhões em Emendas Parlamentares a que tem direito anualmente para as cidades de São Vicente, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Juquitiba,  Embu das Artes, Jandira, Itararé, Taboão da Serra e Cotia, conforme tabela em anexo (clique Aqui). Os recursos estão destinados no Orçamento e cabe à Casa Civil autorizar a liberação para a Secretaria Estadual competente, que em seguida solicita a documentação administrativa e técnica à prefeitura contemplada antes de fazer a liberação do recurso.

“O caminho das emendas é longo. Fizemos a nossa parte com a indicação, agora, vamos acompanhar a tramitação no caminho das emendas”, explica o deputado Geraldo Cruz.

O deputado apresentou um total de 14 emendas ao Orçamento Estadual, incluindo as emendas acima citadas. As emendas à parte dos R$ 2 milhões da cota de indicação parlamentar do deputado foram rejeitadas pelo plenário da Alesp. A maioria das emendas apresentadas por Geraldo Cruz e recusadas pela relatora, deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), era destinada à saúde. Entre as emendas recusadas  estão as que garantiam recursos para a  implantação da Maternidade Regional e a ampliação do Hospital Geral do Pirajuçara (HGP).

A bancada do PT na Alesp apresentou voto em separado ao Orçamento Estadual fixado em R$ 156.543.055.050. A bancada do PT avalia que a proposta defendida pelo governo fere os princípios da transparência, dificulta a atuação do Poder Legislativo no tocante ao atendimento das demandas regionais apresentadas pela população nas Audiências Públicas do orçamento Estadual realizadas pelo Legislativo.

Segundo análise da Bancada do PT, há uma ação de claro desrespeito a participação do Poder legislativo na elaboração do Orçamento do Estado, que se repete há anos.

Entenda o caminho das Emendas

  1. A Secretaria da Casa Civil, segundo critérios próprios (não divulgados) libera a emenda, notificando a Secretaria Estadual competente, a prefeitura/entidade beneficiada e o deputado que a indicou;
  2. A Secretaria Estadual competente enviará ofício para a prefeitura/entidade beneficiada solicitando documentação técnica e administrativa, ou seja, o projeto e todas as certidões que comprovem a competência da prefeitura/entidade em administrar o recurso.
  3. A Prefeitura/entidade envia a documentação para a Secretaria Estadual que avaliará os documentos;
  4. A Secretaria poderá: solicitar mais esclarecimentos com relação ao projeto, rejeitar ou aprovar.
  5. Se aprovado, o governo estadual elaborará termo de convênio onde constará:
    1. o objeto do convênio (em que o recurso vai ser empregado)
    2. a forma da liberação dos recursos ( parcela única ou 3 parcelas conforme o andamento do projeto/obra, ou outro)
    3.  o prazo da realização do projeto
    4.  as regras da prestação de contas, entre outros.
  6. Depois de assinado o termo de convênio e, publicado no Diário Oficial a prefeitura/entidade realizará processo licitatório.
  7. Contratada a empresa, ou após aquisição de material, depende do caso, inicia-se o projeto.


Depois de liberada a emenda existe o risco da Prefeitura ou entidade perder a emenda?

Sim.  Se a Prefeitura/entidade não conseguir apresentar toda a documentação dentro do ano orçamentário para a assinatura do convênio, um exemplo, pode ser a licença ambiental. Vale ressaltar que muitas vezes a Casa Civil libera os recursos somente no mês de dezembro. Outra possibilidade de perder o recurso da emenda é no caso de o governo estadual demorar na análise do documento.
Conclusão, para uma emenda estadual beneficiar a população tem um grande caminho a percorrer e demanda muitos esforços e vontade política.
Nosso papel, no mandato, além de indicar, será de acompanhar esse percurso junto ao governo estadual e as prefeituras/entidades para garantir que a população seja beneficiada.

Veja aqui um exemplo que mostra a tramitação das emendas:

- O Deputado indicou uma emenda para infraestrutura urbana no município de Passárgada (cidade fictícia), no valor de R$ 400 mil reais;

- A Casa Civil liberou a emenda: avisou a Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional (que gerencia recursos para esse fim), a Prefeitura de Passárgada e o deputado que indicou a emenda;

- A Secretaria Estadual de Planejamento (SEP) notificou a Prefeitura a entregar uma lista de documentos: o projeto da obra de infraestrutura, no nosso caso guias, sarjeta e pavimentação da Rua do Sonho (projeto básico, orçamento, cronograma da execução da obra, ART, etc), declarações e certidões do terreno onde ocorrerá a obra; certidões negativas da prefeitura com o INSS, FGTS, entre outros; documentos do prefeito; plano de trabalho (onde consta o objetivo da realização da obra, qual a população será beneficiada, o local de realização, o tempo de realização da obra, quanto será usado de recurso por mês, etc), lei autorizativa da Câmara Municipal para a prefeitura firmar convênio com a Secretaria Estadual de Planejamento, e outros mais.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Postagem no facebook que reflete exatamente situação da saúde no município de Cotia



UMA VERGONHAAAAAAAA, SR. MOISÉS CABRERA,PREFEITOOOOO CARLÃO!!!!!!! A SAUDE DA NOSSA CIDADE ESTÁ A MINGUA! O POSTO DO ATALAIA NÃO TEM FRALDA GERIATRICA,COPO DESCARTÁVEL,A SALA DE EMERGENCIA NÃO TEM VENTILAÇÃO,NÃO TEM CIRURGIAO E NÃO TEM A AVALIAÇÃO DO MEDICA RESPEITADA!!!!HOJE O SAMU LEVOU UMA MORADORA DO PARQUE PAULISTANO DE 80 ANOS COM UM CORTE NA CABEÇA AS 13 HORAS PARA O ATALAIA AS 16HRS SÓ COM UMA SUTURA UM RAI X DESTRO DE 400 SEM MEDICAÇÃO,PA 8X5 E SANGRANDO E POR QUATRO VEZES O HOSPITAL DE COTIA NEGANDO VAGA.FOI TRANSFERIDA AS 16:30 POIS A SENHORINHA JÁ CONFUSA E SONOLENTA COM VAGA ZERO PARA O HOSPITAL DE COTIA E PARA ACABAR COM A DIGNIDADE DE QUEM ESCOLHEU ESTA CIDADE PARA MORAR O MEDICO DE PLANTÃO QUE NÃO TINHA CRACHA DE IDENTIFICAÇÃO DISCUTIA COM O O MEDICO DA AMBULANCIA QUE ELA NÃO ERA PACIENTE PARA VAGA ZERO. QUE PACIENTE PARA VAGA ZERO TINHA QUE ESTAR MORRENDO!!!!!!#$@@##$@@# ELE FEZ UM JURAMENTO E EU VOTEI EM VOCES!!!!! A INTERNAÇÃO SAIU NO BERRO! AO INVÉS DE TIRAR FOTO COM OS FUNCIONÁRIOS PRA FAZER GRAÇA, VÃO OUVIR A POPULAÇÃO! VÃO ATÉ O HOSPITAL SEM MARCAR VISITA. A DONA MARIA CONTINUA INTERNADA POIS ESTÁ COM SANGRAMENTO NO CÉREBRO E SERÁ REAVALIADA AMANHÃ.