Dados do Censo divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que, em 2010, 6% da população brasileira vivia em favelas e similares.
Isso significa que 11,4 milhões dos 190 milhões de habitantes do país moravam em áreas de ocupação irregular e carência de serviços públicos ou urbanização --chamadas pelo IBGE de "aglomerados subnormais".
No total, o Censo identificou 6.329 favelas e similares no país, que somavam 3,2 milhões de domicílios e estavam distribuídas por 323 municípios. Entraram no levantamento apenas as áreas que concentravam ao menos 51 domicílios nessas condições.
A região Norte foi a que apresentou a maior proporção de pessoas vivendo em favelas, palafitas e similares --12% da população local. Em seguida vêm o Sudeste (7%), o Nordeste (6%), o Sul (2%) e o Centro-Oeste (1%).
Em números absolutos, porém, é o Sudeste que reúne o maior contingente de pessoas vivendo nessas áreas --são 5,9 milhões de moradores, mais da metade do total do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este seu comentário está ajudando na busca por uma sociedade mais justa e igualitaria: