Passados dois anos desde que foi anunciada pelos governo Federal e Municipal as obras da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas do Atalaia começaram a poucos dias, ao lado do PA do Atalaia. O atraso no inicio das obras teria sido por conta de problemas nas licitações. A previsão é que fique pronto no final do próximo ano.
O cotiatododia anunciou a liberação da verba em setembro de 2009, R$ 2 milhões, sendo R$ 1,5 milhão para a obra e R$ 500 mil para equipamentos. O terreno, cedido pela prefeitura mede 2 mil metros quadrados e o prédio terá mil metros quadrados de área construída. O valor mensal da verba para a manutenção operacional será de 175 mil reais.
Segundo informações apurada na época da assinatura do convênio com o Governo Federal, o custeio da unidade seria dividido entre União (50%), Estado (25%) e Município (25%).
Além de ceder o terreno, o município tem como contrapartida a instalação de pelo menos 25 equipes de Saúde da Familia na área de abrangência da unidade. Outra exigência é que o município tenha pelo menos uma viatura do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Conforme noticiado anteriormente Dr. Silvio Cabral esteve em Brasilia para fiscalizar e cobrar a liberação das verbas para a UPA do Atalaia.
O que é e como funciona uma UPA
O projeto das UPAs 24hs foi criado em 2002, a partir da Política Nacional de Atenção às Urgências, do Ministério da Saúde, e em experiências bem sucedidas em cidades como Campinas, Curitiba e Belo Horizonte.
A unidade será equipada tanto para atender a pequenas e médias emergências quanto a pacientes graves, até que sejam removidos para um hospital.
Cada uma delas tem consultórios de pediatria, clínica médica, ortopedia e odontologia. Além disso, há salas de medicação, sutura, raios-X e gesso e laboratório onde são realizados na hora os exames pedidos pelos médicos. A construção das UPAs faz parte da estratégia do governo federal de instalar 500 unidades em todo o país até o final de 2010.
As salas de observação têm leitos para adultos e crianças. Existem todos os recursos médicos disponíveis para estabilizar pacientes graves até serem removidos para um hospital. A unidade também deve ter uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de prontidão para fazer essa transferência.
A expectativa é que a unidade atenda até 300 pacientes por dia e terá quatro médicos por plantão, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais e terá doze leitos de observação.
Fonte: www.cotiatodia.com.br
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